terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O tempo não é meu mano velho

A vida passa depressa demais. Frase piegas, mas é. Esses dias assistia "Cinderela em Paris" e "Bonequinha de Luxo" com a Audrey Hepburn e admirava toda a forma graciosa dela de ser. Graciosa mesmo, esta é a palavra. Posteriormente, fui buscar mais informações da atriz pela internet e encontrei fotos dela bem mais velha. Graciosa, do jeito que só ela consegue ser, mas diferente. Havia o peso do tempo.

Daí eu paro para pensar que estou a ponto de completar vinte anos e fico assustada. Quero dizer, já se foram vinte anos de uma vida! Um quinto de século! E isso não é a crise dos vinte, acredito eu. É só uma demasiada nostalgia do que houve e do que não houve. É uma preocupação latente sobre os efervescentes planos para uma vida inteira manterem-se como planos tão somente. Eu quero planos, mas quero ainda mais realizações. Quero fazer minha tattoo, quero viajar no melhor estilo mochilão, quero descobrir que tipo de bêbada eu sou, quero ENFIM saber que carreira profissional devo seguir. Fico contente pelo menos com o fato de poder escolher minha carreira, mas isso não me basta.

Não me leve a mal, caro leitor, eu bem sei que esse post soou como um desabafo. De certo modo, é um desabafo. Mas acredito que isso seja mais comum do que eu mesma acredito. Exatamente o que você leu. Vinte anos (em agosto somente, mas mesmo assim). Mais do que na hora de deixar de lado a protelação e fazer acontecer, pois o tempo tá aí. E ele, rá, ele não perdoa.

 
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