sexta-feira, 9 de julho de 2010

Dia do Sonhador

"Abandono o que é pronto
E digo adeus
Eu trago os meus sonhos
Pra somar aos seus"


Hoje entre um tweet e outro que aparecia na minha timeline eu me atentei para o do @xrhajan em que dizia que hoje era o Dia do Sonhador... Dia do Sonhador, achei bonito ter um dia com este nome, achei bonito alguém lembrar de falar sobre isso em público sem medo de ser feliz ou de ser tachado como "mané".

Sonhos hoje em dia tem uma imagem tão deturpada que chega a me fazer analisar frases em que estão incluídos, foi-se a época dos sonhos sinceros, incondicionais, sonhos em que você poderia sonhar sem receios, sem sonhar um medo de errar, sonhar por sonhar, sonhar para alcançar! Hoje o mundo é feito de sonhos materiais, os sonhos alcançáveis somente pela delicadeza e sentimento ficaram (na grande maioria) na história - arrisco-me a dizer que alguns ainda fazem da sua história um sonho ou pelo menos fazem seus sonhos estarem acessíveis em sua história.

Eu falo por mim quando digo que os sonhos muitas vezes ficam na lembrança. Se um sonho não aparecesse em minha vida, decerto hoje eu estaria no meio da multidão que crê veemente que sonhos fazem parte da rotina de pessoas que não tem nada mais importante para fazer ou se preocupar. E te digo: Obrigada, SONHO, por me fazer ver que os sonhos podem sim ser bem reais. Percebendo isso, vendo alguém que é tão recorrente na citação dos sonhos eu consegui entrar na dança e sonhar junto, sonhar alto, invadi a nuvenzinha do menino sonhador e me pus a questionar, queria entender de onde vinham palavras tão sinceras quando o assunto era algo já tão esquecido. Sonhos, aaaah, sonhos! Agora eu já não vivo sem tê-los, baseio-me, reticentio-me de S a S. Sonho sonhos, Reinvento sonhos... Crio sonhos e o melhor, realizo sonhos. E ponho-me a repetir: Morar neste sonho doce e real é algo que nem em sonho eu poderia sonhar! E que assim seja! 

Sonhemos! =)

terça-feira, 15 de junho de 2010

É impossível ser feliz sozinho... Será?

Constantemente venho me questionado sobre essa afirmação. Que o amor é mesmo fundamental, não há dúvidas, porém, não podemos ser felizes com um amor-próprio, somente? É, talvez tenhamos mesmo em algum momento, ter em quem apoiar. Talvez a solidão seja realmente necessária, mas só por uns instantes. Tempo pra refletir, colocar as vírgulas e pontos finais em seus devidos lugares e analisar como anda o aspecto vital de um modo geral. Curtir um tempo com você mesmo um pouco, faz muito bem... Todavia, é chegada uma hora onde o que mais você quer é um colo. Alguém que te faça sentir amado. Alguém que cuide de você e possa fazer por você, tudo aquilo que você faria por ele. Eu creio que podemos sim, sermos felizes sozinhos, mas não num sentido amplo da expressão, e sim, com bases sólidas constituídas de amor. Amar-se em primeiro plano é essencial para que os outros amores passem a existir na sua vida, de forma plena. Independente do laço amoroso, e embora não possa ser definido, é o amor quem dá sentido à nossa vida, que define a nossa vida. Cabe a nós vivê-lo de maneira absoluta, intensa, deixando ser um capítulo na história; tanto para a felicidade quanto para o amadurecimento.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Whatever

E o que fazer quando tudo está assim... Diferente?

Os planos que outrora pareciam tão certos de si de repente (não mais que de repente) se vêem tão difundidos em sonhos errantes, vontades deliberadas e talvez destinos utópicos. O que já fora determinado, encontra-se sob ameaça de restituição. Ou até já fora restituído. O tempo conta? Receio que sim. Aliás, nem sei mais se receio, perdi o medo de arriscar, de crer para ver. Ou até de ver para crer. Whatever. Sinto-me com uma ousadia ácida, chegando a ser mórbida. E vai tomando conta dos meus tecidos, dos meus poros ao ponto de chegar a transpirá-la. E a magia utópica se desfaz. O óbvio passa a ser distorcido, incalculável. Resta-me lápis e papel. Vertigens quando você chega maroto e me fala sobre seus desejos, de forma contida e reservada, como quem quer guardar para si o que todos já enxergam.

E como sempre o utópico desentoa e o som recomeça.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Retorno e Mudanças... ;D

Acho que já deu, né?! Ficar esse tempo todo sem postar no way! :~
Eu andei num momento complicado aí com tudo, blogs, saúde e enfim! Agora dei uma ultra reformulada no meu blog raiz (http://o-obvio-utopico.blogspot.com) e prometi a mim mesma que não abandono nenhum novamente... *_*

Então eis-me aqui! :D

Ainda meio sem o mesmo ritmo... Mas vamos lá: Estava pensando em gerar mudanças para esse blog também, vocês tem sugestões? Mandem ver nos comentários...

Quanto aos assuntos abordados? Mais uma sugestão que aceitamos de bom grado :D


E por enquanto é só isso mesmo, esse foi meu post de "Estou tomando forças e voltarei!".. E sim, voltarei!

Amanhã, talvez *_*

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O tempo não é meu mano velho

A vida passa depressa demais. Frase piegas, mas é. Esses dias assistia "Cinderela em Paris" e "Bonequinha de Luxo" com a Audrey Hepburn e admirava toda a forma graciosa dela de ser. Graciosa mesmo, esta é a palavra. Posteriormente, fui buscar mais informações da atriz pela internet e encontrei fotos dela bem mais velha. Graciosa, do jeito que só ela consegue ser, mas diferente. Havia o peso do tempo.

Daí eu paro para pensar que estou a ponto de completar vinte anos e fico assustada. Quero dizer, já se foram vinte anos de uma vida! Um quinto de século! E isso não é a crise dos vinte, acredito eu. É só uma demasiada nostalgia do que houve e do que não houve. É uma preocupação latente sobre os efervescentes planos para uma vida inteira manterem-se como planos tão somente. Eu quero planos, mas quero ainda mais realizações. Quero fazer minha tattoo, quero viajar no melhor estilo mochilão, quero descobrir que tipo de bêbada eu sou, quero ENFIM saber que carreira profissional devo seguir. Fico contente pelo menos com o fato de poder escolher minha carreira, mas isso não me basta.

Não me leve a mal, caro leitor, eu bem sei que esse post soou como um desabafo. De certo modo, é um desabafo. Mas acredito que isso seja mais comum do que eu mesma acredito. Exatamente o que você leu. Vinte anos (em agosto somente, mas mesmo assim). Mais do que na hora de deixar de lado a protelação e fazer acontecer, pois o tempo tá aí. E ele, rá, ele não perdoa.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Hoje vai ter uma festa...

Hoje é aniversário da Isah *____*

E encantadora como é, não ficaria sem um parabéns justamente no seu espaço (embora este espaço esteja cheio das teias de aranha). E como ela está bem longe e não conseguirei dar os parabéns com um big abraço e um beijo, então deixo aqui só todos os meus votos de felicidade, amor e todas as realizações que essa moça linda terá pelo caminho... Caminho este que não é tão fácil quanto nos desenham, mas que vencer depende apenas de nós!

Então, feliz aniversário, Isah! =)


PS: A Su e eu estamos indo dar umas voltinhas hoje para comemorar seu aniversário, rs! ;D

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Onde você está?

"É na mudança que as coisas encontram repouso."

Quem pára para pensar sobre o sentido de cada gesto? Se damos um abraço mais longo e apertado em fulano e não em outrem pode significar algo? E o destino de sentimentos? Às vezes temos total convicção de sentimentos e estes não passam de sensações, senão qual o sentido de acabarem? E há outros que ficam, ficam, por mais que o tempo passe, por mais que desventuras acometam... Ficam... Inclusive a convicção. Qual o motivo para mudanças, já que a convicção permanece?

Como a maioria, sempre fui impulsiva e confesso que apesar do clichê "não devemos nos arrepender daquilo que fazemos", vim a me arrepender (e muito) de muitas atitudes impulsivas que foram por mim tomadas. Se eu pensasse nos meus gestos isso seria diferente... ou não! Eis a grande questão do "se", o "se" existe para nos deixar aind amais encucados. Resolvi abonar o "se", resolvi abonar os "arrependimentos", hoje penso nos gestos. O que cada um transmite, como pode ser interpretado e como eu quero que seja interpretado, se ando tendo sucesso não sei, mas foi uma reformulação. E meus gestos andam movidos por meus sentimentos nos momentos, euforia, desânimo, alegria, felicidade... Ando reflexiva até o último dedinho do pé.

Os sentimentos são tarefas mais difíceis de se falar... Muitas vezes aleguei sentimentos que não vingaram, mas entendi que não passavam de sensações, amigos, amores, casos e desacasos... Ficaram estórias para contar! Agora... Os que ficam! Ahhhhh, como trazem uma nostalgia! Há pessoas que foram para longe e todo sentimento por mim alegado permanece, como uma amiga minha de infância, cuja amizade e carinho são iguais, mas a distância fez o favor de nos fazer perder o contato. E assim existem sentimentos cuja imensidão se destaca no horizonte e o destino deles é apenas um: aqui ficar. Tenho parado para pensar acerca das discrepâncias do destino desse ano que está em contagem regressiva. E a palavra é exatamente essa: discrepância. Se isso é bom ou ruim ainda não descobri, mas tenho uma certeza: convicção.

As mudanças ocorrem de forma tão inusitada que nos encucam. Nos fazem voar e até mesmo delirar. Nos perdemos do passado e só queremos viver do futuro... E a supracitada convicção? É, pois é. Tem coisas que tem que acontecer, formas de pensar, agir, até mesmo sorrir. E isso não acontece se não houver mudança. A mudança agrega, o orgulho afasta. O que é para mudar-acertar-retornar, não conclui o ciclo se durante a mudança não houve quebra de orgulho. E é graças a isso que rondam as questões sobre se há mesmo convicção do que se diz, de como se age... Enquanto determinadas atitudes forem levantadas como muralhas, nunca poderemos provar a veracidade de certas convicções.

~*

Feliz Ano Novo!
Happy New Year!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

E o tempo resolve passar devagar justo agora...

Sensação de tempo é subjetivo, certo? Será que é? Só sei que em uma coisa devemos concordar: o ano 2009 transcorreu rápido para todo mundo que comece a falar sobre. E interagir acerca do tempo pinta um cenário tão impessoal que eu chego a repudiar o assunto (só quando não há jeito mesmo), mas esse caso 2009 é curioso, chego a conversar mais do que gosto sobre o tempo e exatamente todos estão na mesma posição: Não vi o ano passar. Mas o que é ainda mais curioso é que não foi um ano "vazio", diga-se de passagem até acho que foi um dos anos mais "cheios" da minha vida. Acredito, inclusive, que se eu tivesse mais três anos desses a quantidade total de horas dormidas equivaleriam a alguns meses de outrora.

Mas por increça que parível justamente agora, aos 45 do segundo tempo é que o tempo resolveu passar lento, mas de uma lentidão que chega a me dar preguiça! E agora acho que a questão volta a ser subjetiva. Será comigo? Implicância, preconceito, sei lá?! Ou são só os eixos da Terra que estão fora do lugar? Com isso fico a pensar: Situações difíceis fazem o tempo voar enquanto momentos de felicidade plena o fazem se arrastar? O que traz uma dualidade complicada: Não é possível que todo mundo tenha tido um ano difícil. Nem eu tive! E ainda escutei pelos corredores que essas semanas estão arrastando-se. O que volta a me trazer questionamentos. Será o espírito natalino que tomou conta do meu relógio? Ou foi só um clima nordestino que invadiu o Brasil? (Ih, arrumei problema, rs)

No final das contas o problema é apenas um: Estamos sempre planejando o futuro ou revivendo o passado... E muito! Não resta tempo pro presente. E eu lanço a questão: Se estamos vivendo uma realidade ao vivo, em tempo real, por que raios nos afundamos em retrospectivas? Mais uma vez fazendo referência à Sêneca: Apressa-te a viver bem e pensa que cada dia é, por si só, uma vida. Não discorrerei novamente uma reflexão acerca da frase, e tampouco ando vivendo de saudades, apenas queria que alguns desses dias-vidas corressem mais ligeiro, afim de me trazer pra perto as coisas que eu quero viver.

No fim é sempre igual: O tempo passa, nos impressionamos quando é ligeiro, desgostamos quando é devagar. E eu vou vivendo, vivendo meus amores em cada um desses dias, sejam rápidos ou vagarosos, sei que no final do dia terei um par de olhos a me fitar e entoar comigo como o tempo demorou a trazer aquele momento. E quando o vento trouxer um 'até logo', ecoarão os versos em que cantará a brevidade contida em cada uma das horas que foram.

E um dia ainda haveremos de entender o tempo. Ou apenas continuaremos a nos questionar. Que assim seja.

domingo, 13 de dezembro de 2009

A condição de amar

Me apresentando por aqui (finalmente), depois de alguns dias da criação deste blog e do fato de ele ser compartilhado. É, porque achamos que a três é bem mais interessante (e divertido)!

Porém, dando sequência ao título...

Em qualquer idade a gente precisa voltar a aprender a amar o mesmo amado, ou um outro eleito. A gente ama igual aos cinco, quinze, trinta, quarenta e cinco, sessenta, oitenta anos?

Quando amei, se é que amei, quando tinha tanta necessidade de alimento, proteção, carinho?
Mal se sabe, ao nascer, que há alguém ali, velando o nosso princípio de vida. Aos poucos, ao longo de muitos anos, vamos tomando pé de que temos, como permanente só o nosso próprio corpo, e sensações, sentimentos e pedacinhos de pensamento muito particulares.
Há um dia muito belo muito terrível também, que, de repente, se sente que ninguém é obrigado a cuidar, sustentar, acarinhar a gente.
Neste dia da Grande Solidão se aprende muito sobre amar. Quanto mais condição de ser sozinho - de sustentar o próprio "eu", que tem todas as idades - mais condição de amar.
Sozinho, a gente vê que amar é um constante princípio.
De uma liberdade terrível, este princípio: como abrir a alma e soltar o caulim-suco da alma-de-todas-as-idades, em pleno alto mar.
Do largo gesto guardamos o gesto, mais do que o caulim que se foi para esculpir uma história, que não antecipamos a escultura final.
Mal cuidamos da escultura final, que pouco nos representa. O que resulta do amor passado não é o "eu de agora", é um "eu que já se foi", um "eu-mais-rico" que encarnou aquela escultura final e não sabe mais distinguir o acréscimo que teve com o caulim esparramado ao vento, no mar.
Esquecidos da vez passada amamos mais em um princípio, incertos, inseguros, inconscientes do fim. Assim adquirimos um "eu enriquecido" de amores passados.
Amar é de uma força, de uma fé, e de uma coragem!

 
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